Desde que soube do lançamento do filme É FADA – ou o filme da Kéfera, como é mais conhecido – fiquei curiosa. A história é inspirada no livro “Uma fada veio me visitar”, da escritora Thalita Rebouças. Acompanho a Kéfera há algum tempo, vi o clipe do filme pela primeira vez num vídeo dela e seu entusiasmo me contagiou.
Eis que dia 11/10 fui ao cinema Kinoplex do Shopping Tijuca na sessão de 21h para assistir ao É FADA. Por incrível que pareça meu irmão, fã de filmes históricos, decidiu assistir comigo.
O filme conta a história de Geraldine – interpretada por Kéfera – uma fada desbocada e atrapalhada que perdeu suas asas por não conseguir a vitória do Brasil na Copa do Mundo de 2014 (em que perdemos de 7×1 para a Alemanha). Como uma última chance para Geraldine recuperar suas asinhas, a voz suprema das fadas a manda ajudar Julia – Klara Castanho – uma adolescente que sofre com conflitos familiares e se sente deslocada na escola nova.
No filme, Julia é rejeitada por um grupo de patricinhas e Geraldine tenta mudar a menina para que ela se torne parte do grupo. No processo Julia mente e se desentende com os pais, quase perde a amizade de Pedro, garoto que a recebeu super bem no novo colégio, e quase morre ao tentar invadir uma balada para maiores.
Achei as transições e colagens do filme muito grosseiras, como na cena da Kéfera falando com a voz suprema das fadas. Uma mal acabava de falar e já vinha a fala da outra, tudo muito atropelado.
Vilma Teresa e a mãe da Kéfera aparecem no filme e achei que super casou. Vi muitas opiniões de pessoas criticando a hora em que a Vilma Teresa começa a falar e se transforma num gnomo, mas eu achei ok.
Ao mesmo tempo em que a história é infanto juvenil – uma fada que vai ajudar uma adolescente rejeitada – há partes bem pesadas. Como quando Geraldine tira a varinha do ânus e a cheira e quando ela seduz um gnomo e dá a entender que em 5 minutos eles farão “algo“.
Também senti que o filme trata a questão “ficar” de uma forma muito… fria. A fada ajuda Julia a ficar com um menino que uma das patricinhas gosta só para que ela virasse melhor amiga de outra patricinha. Como se fosse normal o corpo ser uma moeda de troca.
Na verdade é tratado como algo normal mesmo, mas não deveria ser.
O filme tem a classificação indicativa de 12 anos, assim crianças menores só podem assistir na companhia de um responsável.
O filme é cheio de hits, inclusive músicas da Anitta e Ludmilla. Tem até um CD com todas as músicas do filme.
Antes dos créditos passou também o clipe da Kéfera cantando e dançando É Fada. Saí de lá cantando “essa fadona essa fada essa fadona essa essa fadinha” e já aviso que a música fica na cabeça um bom tempo!
É Fada tem 1h e 25 minutos de duração e é o filme com mais sessões no cinema. Investiram pesado em divulgação, pois em todos os lugares tinha propaganda: TV, ônibus, metrô, revistas… todo lugar.
O Filme é um sucesso de bilheteria o que é algo óbvio que aconteceria, afinal a Kéfera tem mais de 10 milhões de seguidores só no Youtube. Porém tanto na plataforma quanto fora dela, a crítica está caindo em cima do filme e infelizmente a maior parte delas é bem negativa.
Opinião final
Gosto muito da atuação da Klara Castanho – desde que ela fez a Paulinha na novela Amor à Vida – e achei que a Kéfera foi legal também, mas como já assisto ela no Youtube e sua personagem no É Fada seguiu o perfil de comédia do canal, acho que tudo soou mais natural. Soube que ela vai estrear um filme de drama, e aí sim poderemos falar mais sobre atuação.
O que me incomodou foram os palavrões, a insinuação sexual e as transições grosseiras, mas a história é legal e mostra que aprendemos com a vida que sermos nós mesmas é sempre melhor.
Além de tudo a música do É Fada não sai da minha cabeça.
É normal que adultos achem o filme bobo, afinal ele foi feito para um público muito mais novo, focando principalmente no público da própria Kéfera. Acho que os produtores acertaram em apostar nesse nicho, pois o filme É Fada já ultrapassou 1 milhão de expectadores.
Recomendo para quem já curte a Kéfera, assim o filme fica ainda mais interessante e é muito legal ver uma pessoa a qual acompanhamos em outros formatos.
Débora
Gostei muito da sua resenha sobre o filme, Bárbara. Está muito completinha. ^^ Ainda não vi o filme mas estou curiosa e querendo ver já faz um tempo.
Beijinhos ♥
Contadora de Histórias
Bárbara Cavalcante
Esperei muito pra fazer essa resenha e fiquei horas nessa postagem Débora, pois queria transferir pra cá tudo que senti e pensei, mas ainda fazer uma resenha fluída e clara sobre o filme. Vale a pena assistir!
Muitos beijinhos!
Carol Justo
To doida para ver o filme, to querendo levar minha irmã de 12 anos, não sei até quando vai ficar em cartaz, mas espero que fique o suficiente. Eu já imaginava que fosse bobinho, mas eu esperava algo bem produzido pelo menos.
Gostei muito da sua resenha e concordo completamente que não podemos discutir a atuação da Kefera, ta na cara que a personagem é ela. jhauhu da pra ver no trailer. Parabéns pelo post.
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Kleide Naira
Pretendo assistir a esse filme, mas não sei quando. Adorei o post e a forma como abordou amore. Um xeruh!!
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